sexta-feira, 17 de junho de 2011

Daily tales #2 - Vendeta


              Voltando para casa num dia qualquer, caminhava eu por uma praça cheia de árvores, quando algo cai em mim. A princípio achei que era algum tipo de folha - Nope, dessa vez era merda de pomba! Fria, silenciosa e letal (Até parecia um Chokito): Oh god! Ela se vingou!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sedna


"In the silent deep water of the sea
Tells a story of an endless tragedy
Sedna, the goddess of marine creatures
She mastered depths and gales

Once upon a time when she was a young girl
She was as beautiful as a flourishing rose
But she rejected all proposals
From contender, who wanted to marry her

Her wrath coloured her soul
Darker as her hair
Victim of her conceitedness
And of her pretension
Now she must dwell forever
At the bottom of the abyssal ocean

Sedna's father compelled her
To marry a cryptic hunter, dressed in furs
His face was hidden in shades
Nobody knew his true identity

Her wrath coloured her soul
Darker as her hair
Victim of her conceitedness
And of her pretension
Now she must dwell forever
At the bottom of the abyssal ocean

The hunter revealed himself a raven
She cried into the wind

Sedna's father rescued his daughter
But the raven attacked their boat

For fear of death, the father threw Sedna off the boat
She clung her hands on the boarder
But he smashed her frozen hands
Her fingers sank and transmuted to seals and whales
Her will to live waned and she drifted to the ground
That's how she became the goddess of seas

Her wrath coloured her soul
Darker as her hair
Victim of her conceitedness
And of her pretension
Now she must dwell forever
At the bottom of the abyssal ocean
"

Legenda Aurea

               A lenda da Deusa dos mares. Sedna vivia feliz no Ártico com seus pais (a história varia podendo o pai dela ser viúvo), onde tinha comida abundante e peles quentes. Vários caçadores desejavam desposá-la, porém ela recusou quase todos. Um em particular prometou tudo que ela queria e ela aceitou então casar-se com ele. Ele a levou para sua ilha e revelou-se ser um homem-pássaro que só era capaz de caçar peixes. Sedna logo teve de comer peixes todos os dias.
A lenda diz que Sedna possui corpo e face de mulher e cauda de peixe.
               Certo dia o seu pai fora até a ilha para vê-la e deparou com sua filha mergulhada em profunda tristeza. Percebendo isso e em face da verdade, ele matara o homem-pássaro e levou sua filha de caiaque para casa. Porém, sedentos por vingança, os amigos do homem-pásssaro (outros homem-pássaros) encontraram os fugitivos no caiaque no meio do mar e produziram uma furiosa corrente de ar com o movimento de suas asas. Com medo do caiaque virar, o pai de Sedna a atirou no mar. Em perigo de vida, Sedna usou de todas as suas forças para segurar a lateral do caiaque. Perturbado pela ideia de entrar água no caiaque, o pai de Sedna cortou, um a um, os dedos de sua filha. A medida que cada dedo lhe faltava, nasciam animais marinhos.
           Quando o último dedo separou-se de sua mão, Sedna afundou nas águas frias e tornou-se uma poderosa entidade e seu corpo e alma encontraram como lar o fundo do oceano. Apartir de então ela teve controle sobre os animais marinhos.
              Em épocas onde há dificuldade para caçar por aquela região, os caçadores pedem auxílio aos shamans, que transmutam-se em peixes e nadam até Sedna para acalmar sua ira, penteando seus cabelos. Isso a deixa feliz e, assim, ela permite que os animais fiquem disponíveis para os homens.

Daily tales #1 - Head shot!


   Chegando perto de onde estudo, passei por duas pombas. Ao me verem, levantaram voo e aparentemente sumiram. Atravessei a rua e caminhei mais uns passos quando PLAFT, sinto algo na cabeça. DAMMIT! Corajosamente passo a mão no cabelo: era apenas um pingo d'água gerado por um condicionador de ar! As pombas afinal pouparam minha vida!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Maldito


   A fofoca consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia.
                Em momentos fugazes da vida somos incapazes de sustentar uma conversa com aquele(a) a que estamos dirigindo nossa palavra e, assim, apelamos para a fofoca. Só que muitas vezes não nos damos conta que estamos falando de outras pessoas e que nossas palavras podem fazer um grande estrago.
                Fofocar é como confidenciar um "segredo descartável" - você fala o que sabe, ganha a confiança da pessoa que a ouviu e ainda, talvez, consiga outra de volta. Quer algo "melhor"?
              Sempre meçe suas palavras. Algumas vezes essas fofocas começam a ganhar vulto e espalham inverdades que não são saudáveis nem para aquele que fala, nem de quem estão a falar. Implantadas essas anedotas, muitas vezes somos privados do que seria a verdade e fazemos descaso do alvo delas.
                Além do mais, essas intrigas baseiam-se na vida de outras pessoas. Vamos cuidar dos nossos próprios narizes?!